Fidel Castro, Problema…… para boxeadores.
A filosofia ultrapassada de Fidel Castro, impedindo que seus atletas ingressem na área profissional, conseqüência natural de quem pratica o esporte objetivando inclusive um meio de usufruir seu talento, tem causado sérios problemas para a sofrida Cuba. Não raro ocorrem deserções, fugas e revolta dos atletas.
Fidel Castro ainda não entendeu que ninguém é dono de ninguém, que cada um tem todo o direito de escolher o que melhor lhe convém. No caso do boxe, vários foram os lutadores que fugiram de Cuba para exercer a profissão em países democráticos. Entre eles, José Legra, que se naturalizou espanhol e ganhou o título mundial dos penas, Juan Carlos Gomes, que passou a viver na Alemanha e obteve o título mundial dos cruzadores, e Joel Casamayor, que se mandou de Cuba, fixou residência nos Estados Unidos, ganhou o titulo mundial dos leves, continua em atividade e conseguiu substanciosa conta bancária.
Fidel Castro prega que o lutador de boxe é um “soldado” do seu país, nada mais do que um defensor, pouco lhe importando o progresso dos praticantes da nobre arte em termos financeiros. Por essa razão, Teófilo Stevenson (acima) e Félix Savon (foto da direita), fantásticos pesos pesados, tri-campeões olímpicos, que poderiam se emancipar economicamente, vivem hoje de modestos recursos, quando tiveram chances de ganhar fortunas com a destreza e fortaleza de seus valorosos punhos. Fidel Castro não permitiu e com certeza não sente remorso da sua condenável injustiça, atingindo a nobre moçada cubana, que arrisca a vida para oferecer o melhor espetáculo.
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