17 setembro, 2007

Primeiro argentino campeão mundial.

O boxe argentino tem uma linda história.

Vários foram os boxeadores do vizinho país que enalteceram sobremaneira o chamado esporte das luvas. Campeões mundiais é o que nunca faltou na Argentina. O primeiro deles foi o peso mosca Pascual Perez, lutador mendoncino de excelente nível técnico.

Pascualito abriu a série de campeões ao derrotar o japonês Yoshio Shirai por pontos em quinze roundes, combate realizado no dia 26 de novembro de 1954 em Tókio.

No amadorismo Pascualito foi campeão olímpico em 1948 (Londres). Esteve em São Paulo enfrentando o chileno Conrado Moreira, no dia 06 de setembro de 1956, em memorável combate.

Na foto Pascualito Perez derrubando Yoshio Shirai.

Sites de referência:
Wikipedia - Pascual Perez (Inglês)

15 setembro, 2007

Cambeiro, três quedas em Monzon!

Parece incrível mas aconteceu.

Dia 28 de junho de 1964, no Rio de Janeiro, o peso médio espanhol Felipe Cambeiro, naturalizado brasileiro, derrotou o argentino Carlos Monzon por pontos, conseguindo derrubá-lo por três vezes.

Considerando que Monzon vinha crescendo e já se tornava forte esperança para a República Argentina em termos de título mundial, o resultado provocou impacto. Contudo, com sua alma de grande lutador, Monzon reagiu e no dia 07 de setembro de 1970 obteve o título mundial ao derrotar o italiano Nino Benvenuti por KOT no décimo segundo rounde.

Mas, aquele revés frente a Cambeiro, notadamente as três quedas que sofreu, sempre estiveram entaladas na garganta de Monzon.

Sites de referência:
Wikipedia - Carlos Monzon (Inglês)

13 setembro, 2007

Ringue Redondo

Os americanos gostam sempre de provar que “não há nada de novo debaixo do sol”. E por isso, sem nunca esclarecer porque, realizaram lutas de boxe em um quadrilátero inteiramente redondo.

Ocorreu em 26 de maio de 1944 em São Francisco, Califórnia. Em luta exibição Fred Apostoli enfrentou Vic Grupico.

Segundo os lutadores tudo transcorreu normalmente, não havendo nenhum problema para a movimentação e a troca de golpes.

Dizem, mas não existem fotos comprovatórias, que em 1912, na Inglaterra realizaram boxe em um ringue inteiramente redondo.

11 setembro, 2007

A Maior Conquista em Panamericanos.

Foi em 1963, realizados em São Paulo, que o boxe amador brasileiro conseguiu a sua maior façanha referente a Jogos Panamericanos.

Das dez categorias em disputa, obtivemos nove medalhas.

Três de Ouro - Rosemiro dos Santos (Pena), Elcio Neves - (Médio-ligeiro) e Luis César (Médio).

Cinco foram de prata - Pedro Dias (Mosca), João Henrique (Leve), Orlando Ribeiro (Meio-médio-ligeiro), Rubens Vasconcelos (Meio-médio) e Rubens de Oliveira (Meio-pesado).

No bronze a conquista foi de Edson Jorge (Pesado).

A equipe foi dirigida por Waldemar Zumbano e Antonio Carollo.

O torneio teve como palco o Ginásio do Pacaembu, lotado da primeira a ultima rodada. Antonio Carollo (foto), juntamente com Waldemar Zumbano foram os técnicos que dirigiram a equipe nacional no Panamericano de 1963.

Sites de referência:
Wikipedia - Jogos Panamericanos

Fidel Castro, Problema…… para boxeadores.

A filosofia ultrapassada de Fidel Castro, impedindo que seus atletas ingressem na área profissional, conseqüência natural de quem pratica o esporte objetivando inclusive um meio de usufruir seu talento, tem causado sérios problemas para a sofrida Cuba. Não raro ocorrem deserções, fugas e revolta dos atletas.

Fidel Castro ainda não entendeu que ninguém é dono de ninguém, que cada um tem todo o direito de escolher o que melhor lhe convém. No caso do boxe, vários foram os lutadores que fugiram de Cuba para exercer a profissão em países democráticos. Entre eles, José Legra, que se naturalizou espanhol e ganhou o título mundial dos penas, Juan Carlos Gomes, que passou a viver na Alemanha e obteve o título mundial dos cruzadores, e Joel Casamayor, que se mandou de Cuba, fixou residência nos Estados Unidos, ganhou o titulo mundial dos leves, continua em atividade e conseguiu substanciosa conta bancária.

Fidel Castro prega que o lutador de boxe é um “soldado” do seu país, nada mais do que um defensor, pouco lhe importando o progresso dos praticantes da nobre arte em termos financeiros. Por essa razão, Teófilo Stevenson (acima) e Félix Savon (foto da direita), fantásticos pesos pesados, tri-campeões olímpicos, que poderiam se emancipar economicamente, vivem hoje de modestos recursos, quando tiveram chances de ganhar fortunas com a destreza e fortaleza de seus valorosos punhos. Fidel Castro não permitiu e com certeza não sente remorso da sua condenável injustiça, atingindo a nobre moçada cubana, que arrisca a vida para oferecer o melhor espetáculo.